Atualmente todos nós vivemos expostos a muitos tipos de pressão. Sofremos as pressões do trabalho, da mídia, de nossa família e do próprio psiquismo social que ditam as regras que precisamos seguir, o que nem sempre está de acordo com o que sentimos e pensamos.
Não sabendo administrar essas pressões do dia a dia, somadas as nossas emoções, desejos, pensamentos e sentimentos, muitos de nós ao invés de enfrentarmos os problemas, recorremos a formas sintéticas de alívio dessas pressões: as drogas.
As drogas não trazem a cura. Elas mascaram os problemas e situações, trazendo um alívio ilusório e fugaz.
Escolher pelo caminho das drogas é uma forma de abandonar a realidade e deixar de enfrentar os problemas de frente com coragem e determinação.
Algumas correntes de pensamento defendem o uso das drogas e sua legalização por pensarem que se houvesse uma “indústria organizada” das drogas, a criminalidade diminuiria, gerando mais empregos e impostos e que isso acabaria com o tráfico.
Por outro lado, os Grandes Mestres da Humanidade como Gandhi, Jesus, Krishna e outros sábios nunca defenderam o uso de mecanismos de alucinação, pois sabiam que estávamos aqui justamente para enfrentar os problemas, as pressões e aprendermos a vencer os desafios da vida.
Se nossa missão na Terra é resolver as questões que assolam nossa alma, utilizando drogas estaríamos anulando a nossa percepção de realidade e desperdiçando nossa tão valiosa encarnação, pois a utilização de drogas atrasa o nosso processo de evolução.
Se hoje ainda existe um certo “cuidado” na utilização das drogas, isso se dá pelo limite que a proibição traz, pelo medo que os usuários tem de irem para a cadeia.
Talvez o processo de legalização tenha suas vantagens, mas essa liberação provocaria a utilização em massa, densificando o psiquismo da Terra, e impedindo a evolução do nosso planeta enquanto organismo vivo.